Dizem que “amor de carnaval não sobe a serra”.
Nessa história ele durou bem mais que os quatro dias de carnaval. Mas acabou como todos!
Junte a esse amor de idas e vindas, uma amizade, um porre daqueles, um homem morto e temos um conto de carnaval bem brasileiro.
Nossos heróis nessa contenta, tanto os vivos quanto o morto vão se aferrar em discussões pseudo-filosófica-de-mesa-de-bar sobre o amor, a vida, a morte e outras “filosofias” que só quem já está pra lá de Bagdá entende, regadas a cerveja e marchinhas de carnaval!
Eu já tive amores de carnaval e, provavelmente, já aconteceu com você também.
Então chega de discussão e vamos à diversão.
Como dizia a canção: “Garrafa cheia não quero ver sobrar!”
“Você deixou desabar ao meu redor uma esquina difícil de contornar. Isto é: participar do seu trabalho, mesmo que só com um leve esbarrãozinho. Sorte a minha. Afinal, aqui estou diante de sua invenção - coleção de idéias, de seu traço, dos seus tons e personagens, de tudo ao redor, um lance que se desdobra e encolhe - como o vem e vai sempre acenando pro seu parceiro quase silencioso, o mar. E o carnaval atravessa as festas, apesar do cadáver alado sempre flutuando, grudado ... Enquanto outro cortejo, o da pura alegria contorna outra
esquina... Ah!... Pra que falar, vamos logo assistir a tudo desde o comecinho... Porque lá do fundo daquela esquina já se ouve o eco de outro mágico, que rima com Carnaval: "Tijolo por tijolo num desenho mágico..." E um cadáver fluta sobre o mar...
Para ler, ver, imaginar... De novo cantando baixinho:
"Linda morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quando o seu olhar" .”
Maurício Kubrusly
Graphic Novel (HQ)
Título: “Histórias de Carnaval”
Autores: Alexandre “Cavalo” Dias e Weberson Santiago.
60 páginas – Capa dura
ISBN 859185061-0
Editora: Independente